https://securepubads.g.doubleclick.net/gampad/adx Jornal Fique Sabendo Bom Despacho : Produtores rurais participam de projeto que reaproveita alimentos em Minas

terça-feira, 7 de junho de 2011

Produtores rurais participam de projeto que reaproveita alimentos em Minas

Na América Latina são desperdiçados por ano mais de 1,3 bilhão de alimentos, principalmente as frutas e os vegetais. Para tentar evitar o aumento deste cenário mundial, cerca de 20 produtores rurais de Minas Gerais estão promovendo o reaproveitamento dos alimentos na região.

A consultoria de sustentabilidade do Sebrae ajuda no projeto ensinando os agricultores da Associação dos Produtores de Hortigranjeiro da Região Pentáurea a transformar o esterco em adubo orgânico. Para o vice-presidente da associação, Emilson Dias, a produção perde de 20% a 30% da colheita nos produtos inadequados para a venda.

Esses produtos agora são utilizados para a alimentação dos animais ou para a transformação do alimento em adubo para o terreno. 
“A composição favorece o cultivo de hortaliças e frutas de qualidade, já que aumenta a fertilidade da terra para o próximo plantio”, afirma Emilson Dias, que diminuiu os gastos dos insumos e rações para os animais e melhorou a qualidade dos terrenos com a implantação dos estercos transformados em adubo, já que o solo fica livre dos agrotóxicos.

Este projeto em Minas Gerais tem o apoio do Sebrae, que oferece aos agricultores uma consultoria em produção orgânica, orientações em design para o desenvolvimento da marca e embalagens para os alimentos. 

Doações
Além do reaproveitamento dos alimentos e da transformação em adubo, os agricultores vinculados a iniciativa podem doar o excedente da colheita para o programa Vita Vida, desenvolvido pelo Servas e pelo governo de Minas.

O Vita Vida é um projeto que distribui para as famílias carentes da cidade de Montes Claros e do norte do estado um complemento alimentar feito a partir de legumes, cereais e frutas desidratadas.

O excedente doado está dentro do número daqueles produtos não utilizados no comércio por algum empecilho, mas, segundo a  Agência Sebrae, pode ser consumido normalmente.

fonte:: Portal Eco

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