Segundo o Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas, a seca afeta quase um milhão de pessoas em todo o Estado.

Para ele, a crise é hídrica, mas o problema é de gestão. Ele defendeu que o Estado crie políticas públicas de gestão águas como forma de enfrentamento. “A chuva não basta, uma vez que as nascentes, as áreas de recarga e áreas verdes estão se perdendo”, ponderou.
Polignano relatou que os recursos do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado (Fhidro) estão sendo contingenciados, o que resulta em R$ 250 milhões a menos de investimento na gestão hídrica. “A situação é grave. Muitos comitês não têm sequer sede e pessoal. Precisamos fortalecer o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), uma vez que Minas Gerais não é mais a caixa d’água do Brasil”, disse.
O representante do Fórum Mineiro dos Comitês de Bacias, Gustavo Malacco, reforçou a importância dos repasses do Fhidro e alertou que a lei que o regulamenta deixará de vigorar no final deste ano. “O governo ainda não enviou um novo projeto de lei para a ALMG. Se isso não acontecer, os comitês ficarão ainda mais inviáveis financeiramente”, disse. Ele cobrou transparência do Estado quanto aos dados do desmatamento e disse que a atividade agrossilvipastoril e a mineração estão acabando com a água.
Fonte: ALMG
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