Suínos |
Desde o dia 21 de maio, milhares de caminhoneiros paralisaram as suas atividades no Brasil. Mais de 26 estados brasileiros registraram atos da classe. Apesar do acordo firmado entre categoria e governo homologado no último domingo, 27, os trabalhadores continuam nas estradas do Brasil e não há previsão exata de quando voltarão à sua normalidade.
Em meio aos fatos decorridos no país, a FAEMG (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), emitiu nota sobre como está a situação do setor no estado. O órgão afirma que muitas aves praticam canibalismo para sobreviver pois não há ração para mantê-las vivas, também existe um grande número de suínos mortos, os quais podem provocam riscos sanitários por não existir local apropriado para enterrá-los.
Veja a nota da FAEMG:
NOTA
OFICIAL
Desde o início, em 21 de maio, a Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) manifestou o seu apoio ao movimento
dos caminhoneiros, por entender a justiça da causa. No entanto, a continuidade
da paralisação, por período tão extenso, está provocando um efeito da maior
gravidade, que é a desestruturação da economia brasileira.
No agronegócio, as perdas são incalculáveis. A falta de ração para os animais atingiu níveis insuportáveis, tanto do ponto de vista econômico quanto do bem-estar dos animais, expressados por relatos dos produtores. Aves estão praticando o canibalismo para sobreviver. Também milhares de suínos têm morrido diariamente. E ainda há o risco de esses animais mortos provocarem perigosos problemas sanitários, por falta de locais apropriados para serem enterrados. Além de tudo isso, milhares de litros de leite têm sido descartados por falta de coleta diária. É uma conta elevada que, no final, será paga pelo produtor rural e pela sociedade.
A situação chegou a um ponto de gravidade extrema. Precisaremos da colaboração de cada um para sairmos desse impasse. Isoladamente, o Governo Federal, bastante fragilizado, não tem condições de encontrar a saída para a crise. Precisamos da participação ativa dos estados, fazendo a revisão do ICMS, que é altíssimo, sobre os combustíveis. O Congresso Nacional também precisa desenvolver ações que contribuam para que o país volte à normalidade, assim como o Poder Judiciário e as categorias profissionais. É fundamental que estejamos todos juntos para encontrar uma solução urgente e evitar a falência da economia brasileira.
No agronegócio, as perdas são incalculáveis. A falta de ração para os animais atingiu níveis insuportáveis, tanto do ponto de vista econômico quanto do bem-estar dos animais, expressados por relatos dos produtores. Aves estão praticando o canibalismo para sobreviver. Também milhares de suínos têm morrido diariamente. E ainda há o risco de esses animais mortos provocarem perigosos problemas sanitários, por falta de locais apropriados para serem enterrados. Além de tudo isso, milhares de litros de leite têm sido descartados por falta de coleta diária. É uma conta elevada que, no final, será paga pelo produtor rural e pela sociedade.
A situação chegou a um ponto de gravidade extrema. Precisaremos da colaboração de cada um para sairmos desse impasse. Isoladamente, o Governo Federal, bastante fragilizado, não tem condições de encontrar a saída para a crise. Precisamos da participação ativa dos estados, fazendo a revisão do ICMS, que é altíssimo, sobre os combustíveis. O Congresso Nacional também precisa desenvolver ações que contribuam para que o país volte à normalidade, assim como o Poder Judiciário e as categorias profissionais. É fundamental que estejamos todos juntos para encontrar uma solução urgente e evitar a falência da economia brasileira.
Roberto Simões
Presidente do Sistema FAEMG
Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais
Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais
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