O percentual de famílias
endividadas no país ficou em 59,1% em maio deste ano, menos do que os 60,2% de
abril deste ano e os 60,7% de maio do ano passado. Os dados são da Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (5) pela
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O
total de inadimplentes, ou seja, de famílias com dívidas ou contas em atraso,
também recuou para 24,2% em maio deste ano. A taxa é inferior aos 25% do mês
anterior e aos 25,5% de maio do ano passado.
Outro
indicador que mostrou melhora foi o percentual de famílias sem condições de
pagar suas dívidas, que diminuiu para 9,9% em maio deste ano, até os 10,3% de
abril deste ano e os 10,1% de maio de 2017.
“A
redução do endividamento, observada nos últimos meses, reflete um ritmo menor
de recuperação do consumo das famílias e maior cautela na contratação de novos
empréstimos e financiamentos”, disse a economista da CNC Marianne Hanson.
O
cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida, apontado por 75,7%
das famílias entrevistadas. Em seguida, vêm os carnês (16,3%) e, em terceiro
lugar, o financiamento de carro (11,1%).
A
proporção das famílias que se declararam muito endividadas também diminuiu para
13,4%, o menor patamar desde novembro de 2015. Em abril, eram 13,4%. Já em maio
de 2017, somavam 14,3%.
O
tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,4 dias em maio de
2018, acima dos 62,6 dias do mesmo período do ano passado. Em média, o
comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses.
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