A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias aprovou novas opções
de cuidado para quem sofre de doenças raras no Brasil. Os tratamentos, de
acordo com o Ministério da Saúde, devem ser disponibilizados em unidades do
Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre de 2018.
Com as alterações, portadores
de Mucopolissacaridoses tipo I e II vão contar com
duas novas opções de medicamento: a laronidase e a idursulfase alfa. Para quem
sofre de Deficiência de Biotinidase,
a novidade é a aprovação de protocolos que orientam a assistência na rede
pública. Os protocolos para a Síndrome de Turner e
a Hepatite Autoimune também
foram atualizados.
Os chamados Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas funcionam como
documentos oficiais que estabelecem critérios para diagnóstico; tratamento
preconizado, incluindo medicamentos e demais tecnologias; posologias
recomendadas; cuidados com a segurança dos doentes; mecanismos de controle
clínico; e acompanhamento e verificação de resultados terapêuticos.
Números
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que as doenças raras
afetam até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos, sendo 80%
decorrentes de fatores genéticos. No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são
acometidas por esse tipo de enfermidade.
O ministério informou que, desde 2014, o SUS incorporou 19 exames de
diagnóstico e 11 medicamentos, além de organizar a rede de assistência a
doenças raras no Brasil. O país conta, atualmente, com sete serviços de
referência nesse tipo de atendimento.
Ag. Brasil
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